Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes do Algarve tem nova imagem
O Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM) Algarve, localizado em Faro, no interior da Loja do Cidadão, abriu ontem, dia 28 de setembro, com quase o dobro do espaço e uma imagem renovada. A marcar presença na inauguração deste centro, esteve o Ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita, acompanhado da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, e do Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado.
Três momentos de dança, da responsabilidade da Associação de Imigrantes Romenos e Moldavos do Algarve, deram as boas-vindas aos presentes, seguindo-se a visita ao centro, acompanhada pelo Coordenador do CNAIM Algarve, Gonçalo Salgado.
"Este CNAIM não é só de Faro, mas de todo o Algarve"
"Este CNAIM não é só de Faro, mas de todo o Algarve", sublinhou o Ministro-Adjunto, realçando também o seu papel fulcral para uma melhor integração dos migrantes: "esta é uma estrutura que assinala uma ligação estreita com outras estruturas do Estado, que prestam uma orientação fundamental em áreas tão importantes como o apoio social, jurídico, emprego".
Eduardo Cabrita elogiou a capacidade de receber e acolher do povo algarvio, sendo esta uma especificidade que "em muito contribui para o desenvolvimento do país e da região", destacando o elevado índice de estrangeiros residentes no Algarve, que ronda os cerca de 12%.
Os Gabinetes de Apoio
No CNAIM Algarve, funcionam 4 gabinetes de apoio: o Gabinete de Acolhimento e Triagem (GAT), que realiza um diagnóstico da situação apresentada pelo cliente e a triagem de documentos; o Gabinete de Apoio Jurídico ao Imigrante (GAJI), que presta um apoio ao nível de informação, aconselhamento, encaminhamento e mediação em diversas áreas jurídicas, como Lei da Imigração, Nacionalidade, Trabalho, Segurança Social, entre outras; o Gabinete de Apoio ao Emprego (GAE), que orienta ao nível do acesso ao mercado de trabalho e bolsas de estudo, empreendedorismo e acompanhamento de processos de cidadãos que pretendam reagrupar a sua família em Portugal; e o Gabinete de Apoio Social (GAS), que acompanha, a vários níveis, os cidadãos em situação socioeconómica vulnerável.