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Selo Escola Intercultural - 32 escolas premiadas pelo trabalho em prol da valorização da diversidade

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Selo Escola Intercultural - 32 escolas premiadas pelo trabalho em prol da valorização da diversidade
32 escolas, públicas e do ensino particular e cooperativo, foram premiadas esta quinta-feira, dia 12 de janeiro, com o Selo de Escola Intercultural, pelo trabalho que desenvolveram na valorização da diversidade linguística e cultural. A iniciativa, já na sua 4.ª edição, é promovida pelo ACM, Direção-Geral de Educação, com o apoio da Fundação Aga Khan Portugal.
A cerimónia de atribuição do prémio decorreu no Centro Ismaili, em presença da Secretária de Estado Para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, do Secretário de Estado da Educação, João Costa, do Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, do Diretor-Geral da Educação, José Vítor Pedroso, do Presidente do Conselho Nacional da Comunidade, Rahim Firozal e do CEO da Aga Khan, Karim Merali.
A 4.ª edição do Selo Intercultural destacou-se pelo facto de ter permitido que as escolas, já com trabalho iniciado nesta matéria, tivessem a oportunidade de se candidatarem novamente, mostrando a forma como aprofundaram o trabalho inicial. No total das 32 escolas, foram premiadas 8 de nível I (iniciado), 17 de nível II (Intermédio) e 7 de nível III (Avançado).   
O Selo de Escola Intercultural visa distinguir publicamente os estabelecimentos de educação e ensino públicos, particulares ou cooperativos que, através dos seus projetos educativos e das suas práticas, promovem o reconhecimento e a valorização da diversidade linguística e cultural, como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos (as).
 
 
“A cidadania faz-se através do conhecimento”
 
Ao felicitar os professores e alunos “pela vontade e dedicação a este tema” e por “compreenderem que a cidadania se faz através do conhecimento”, Catarina Marcelino realçou o valor da Interculturalidade no processo de compreensão da Diversidade e elogiou o facto desta iniciativa premiar, pela primeira vez, diferentes níveis de trabalho, “permitindo assim um progresso!”.
Num momento em que o Mundo atravessa “um momento particularmente difícil, em que os níveis de intolerância estão muito altos, vivemos num país que revela uma grande disponibilidade para receber pessoas refugiadas. Compreendemos a diferença!”, sublinhou a Secretária de Estado, acrescentando que “projetos como este, que trabalham com o conhecimento, a base para a cidadania e tolerância, fazem toda a diferença”.
Para Catarina Marcelino, este projeto cruza-se com o trabalho do Governo, em torno da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, atualmente em preparação. “Somos aliados no objetivo de criar crianças com elevados níveis de Cidadania. (…) Um sinal positivo para o mundo, no sentido da Paz e da Esperança”.
 
O legado Intercultural
“Temos que perceber quem somos para reinterpretar a nossa diversidade”
 
O legado intercultural é, de acordo com o Alto-comissário para as Migrações, um ponto fulcral quando se fala nestas matérias: “a Interculturalidade começa por nós próprios. Temos que perceber quem somos para reinterpretar a nossa diversidade”, afirmou Pedro Calado. E os portugueses são uma mistura de árabes, judeus e negros, existindo hoje fortes marcas dessas influências. A permanente busca da identidade, individual e coletiva, é fundamental para nos compreendermos em sociedade e no mundo.
 
“Estas escolas estão muito à frente no que toca a dar resposta aos alunos que estatisticamente estão sempre de fora”
 
O Secretário de Estado para a Educação ressaltou que, embora “ainda haja muito a fazer na escola portuguesa, “estas escolas estão muito à frente no que toca a dar resposta aos alunos que estatisticamente estão sempre de fora”. 
A Arte tem, para João Costa, “o poder de nos fazer deslumbrar com o que é diferente” pelo que, “há que pensar a Arte na Educação e fazer com que esta ocupe um lugar de relevo”, salientou João Costa, em reação às duas atuações musicais, incluídas no programa da cerimónia, uma do Nepali Dance Group, da Escola Secundária Luís de Camões, e uma outra do grupo Pano para Mangas, da Escola de Dança Orfeão de Leiria, do Conservatório de Artes.
 
“O reconhecimento de uma educação inclusiva de qualidade”
 
Este Prémio, é para Rahim Firozal, “o reconhecimento de uma educação inclusiva de qualidade”. O papel das escolas passa, sobretudo, “pela preparação dos jovens para os desafios da sociedade”, sendo a educação intercultural, pelo entendimento do ser humano que implica, “crucial para o desenvolvimento do mundo”, afirmou o Presidente do Conselho Nacional da Comunidade.
 
"(...) criam-se sociedades mais proativas em abraçar a Diversidade"
A valorização dos espaços de participação, como as escolas, “criam sociedades mais cosmopolitas, mais proativas em abraçar a diversidade”, considerou Karim merali. O CEO da Aga Khan salientou ainda o valor da educação intercultural para “promover o reencontro da sociedade com a sua identidade”.
 

 

 

 

 

 


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