Governo lança campanha contra a discriminação das pessoas ciganas
“Todas as pessoas têm direito a ser o que quiserem” é o mote da campanha anti-discriminação lançada pelo Governo, em parceria com a EAPN Portugal, no âmbito do Dia Nacional das Comunidades Ciganas, celebrado em 24 de junho. A mensagem é muito simples: "As crianças ciganas, tal como todas as outras, têm um sonho e têm o direito de tornar esse sonho realidade". A garantia foi dada pela Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino durante a apresentação da iniciativa, que decorreu, no dia 22 de junho, no Caleidoscópio, em Lisboa.
Nos dois vídeos, várias crianças ciganas revelam os seus sonhos para o futuro a Catarina Furtado e Francisco George. Os vídeos estão já disponíveis online - aqui e aqui - e passarão na televisão a 24 de junho. Neste que é o Dia Nacional das Comunidades Ciganas, a mensagem da campanha estará também disponível na rede multibanco e, na próxima semana, vai chegar aos cinemas, aos autocarros de Lisboa, Porto e Braga e a outras localidades, em formato de cartaz.
A campanha, realizada em associação com a Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN Portugal), faz parte de um plano mais vasto e global que prevê outras ações nas áreas da Habitação, Emprego e Educação, assim como a revisão da Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (ENICC).
2.ª edição do “Singular do Plural”
A apresentação da campanha decorreu durante o lançamento da segunda edição da obra e da exposição “Singular do Plural”, inscrita na campanha nacional “Discriminação é Falta de Educação”, também promovida pela EAPN Portugal. São 40 retratos de 20 pessoas, 20 ciganos e ciganas, com 20 profissões, para desmistificar estereótipos e preconceitos.
Além de Catarina Marcelina, apresentaram esta segunda edição o Presidente da Direção da AEPN Portugal, Padre Agostinho Jardim, a Diretora Executiva em Portugal desta Rede Europeia, Sandra Araújo, a autora do livro, Maria José Vicente, o autor das fotografias, Sérgio Aires, e dois representantes ciganos, Cátia Montes e Piménio Ferreira. O Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado, e vários/as cidadãos/ãs protugueses/as ciganos/as participaram no evento.
Depois da apresentação em 2016 no Porto, a publicação e a exposição podem agora ser vistas no Caleidoscópio, no Jardim do Campo Grande, em Lisboa, até dia 9 de julho.
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