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Novo espaço co-work para associações de pessoas refugiadas já a funcionar no CNAIM de Lisboa

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Novo espaço co-work para associações de pessoas refugiadas já a funcionar no CNAIM de Lisboa
A Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, inaugurou esta quarta-feira, dia 9 de janeiro, no Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM), de Lisboa, um espaço Co-Work, resultante da cooperação entre o ACM e 5 associações constituídas por pessoas refugiadas de diferentes nacionalidades, acolhidas em Portugal.
A abertura deste novo espaço de partilha marcou também o lançamento do Fórum Refúgio Portugal - plataforma que agrega as 5 Associações envolvidas nesta parceria com o ACM – através da Conferência "O valor da Solidariedade", que contou com as intervenções do Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, da Presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais, do Coordenador da Plataforma de Apoio os Refugiados (PAR), André Costa Jorge, da Assessora do Gabinete do Vereador dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, Joana Pires Teixeira, e dos representantes das 5 Associações de pessoas refugiadas: Associação de Refugiados em Portugal; União dos Refugiados em Portugal; Associação de Apoio a Imigrantes e Refugiados em Portugal; Associação Family of Refugees e Associação Home Without Borders.
Numa conversa moderada pelo Adjunto do Conselho Diretivo do ACM, Vasco Malta, os líderes destas associações tiveram a oportunidade de apresentar a missão, objetivos e trabalho já efetuado e ainda em curso das entidades que representam.
A parceria entre o ACM e as 5 Associações foi objeto de protocolos de cooperação, em outubro de 2018, que determinaram não só a criação deste Espaço Co-Work, como também a promoção e dinamização do acolhimento, integração, participação e formação profissional das pessoas refugiadas, enquanto contributo para a sua capacitação e participação ativa nos mais diferentes contextos.
“A aposta na solidariedade é fundamental”
A Secretária de Estado não deixou de saudar a constituição do Fórum Refúgio e a criação deste espaço co-work, onde as associações terão a oportunidade de trabalhar em conjunto e de participar, de forma mais ativa, ao nível do acolhimento e integração de pessoas refugiadas, contribuindo também para o desenvolvimento de “políticas coerentes e coesas” nestas áreas. “Juntos, somos mesmo mais fortes e ter um espaço físico de trabalho em conjunto é fundamental para que os resultados sejam também mais robustos”, afirmou Rosa Monteiro.
“A aposta na solidariedade é fundamental”, adiantou ainda a Secretária de Estado, frisando a existência, em Portugal, de um consenso político no que concerne ao acolhimento e integração de migrantes e pessoas refugiadas. “A intervenção social é um desafio constante. Muito embora nem sempre resulte da forma que gostaríamos, há que continuar sempre na senda do desenvolvimento, da cooperação e da solidariedade”, realçou Rosa Monteiro.
O valor da Solidariedade no Acolhimento, na Integração e na Colaboração
As entidades envolvidas em Portugal no acolhimento e integração de pessoas refugiadas, reunidas nesta conferência sobre o valor da Solidariedade, intervieram sobre outros valores centrais nesta área, como o Acolhimento, a Integração e a Colaboração.
Acerca do acolhimento, a Presidente do CPR , Teresa Tito Morais, destacou o valor trabalho em equipa entre as instituições, que deverá sempre respeitar a autonomia e as particularidades de cada associação.
Sobre a Integração, o Alto-comissário para as Migrações sublinhou importância da divulgação de informação consubstanciada nestas matérias: “A ideia de desconhecido alimenta o preconceito e as narrativas desinformadas” pelo que se revela fulcral a realização de estudos estatísticos com análises fundamentadas. Neste seguimento, Pedro Calado destacou alguns dados apresentados e analisados no Relatório Estatístico Anual 2018 do Observatório das Migrações (OM) , apresentado a  18 de dezembro de 2018, Dia Internacional do Migrante.
O Coordenador da PAR, salientando o valor “da abordagem colaborativa” neste processo de acolhimento e integração, frisou a importância de se “continuar a trabalhar na sociedade civil contra a existência de ideias xenófobas”, reforçando  que, nestas questões, “não podemos estar calados e temos que agir!”. André Costa Jorge aproveitou a ocasião para convidar o Fórum Refúgio a estar representado na Comissão Executiva da PAR.
A iniciativa abriu ainda espaço para alguns momentos musicais, com a participação de jovem Adam Labar, que cantou duas canções da sua autoria: Refugee e Letter to Humanity, e de Salming Besna Na Fonte, um cantor da nova geração da Guiné-Bissau, com a música “Um só Gesto”.

 

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