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“Projeto Práticas Saudáveis, Fim à Mutilação Genital Feminina” – Resultados e novas metas

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“Projeto Práticas Saudáveis, Fim à Mutilação Genital Feminina” – Resultados e novas metas
A apresentação de resultados e próximos passos referentes ao “Projeto Práticas Saudáveis, Fim à Mutilação Genital Feminina”, que tem como objetivo territorializar as respostas de prevenção e atuação em situações de risco, através de redes locais integradas, decorreu no Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, 6 de fevereiro de 2020, no Salão Nobre da Escola Nacional de Saúde Pública, em Lisboa.
A Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, abriu a sessão, distinguindo a importância das parcerias e o valor do trabalho conjunto, que tem vindo a marcar a evolução do Projeto. Rosa Monteiro reafirma como fundamental, a prossecução de um “trabalho muito articulado, de grande diálogo, sedimentado em conhecimento técnico- científico, capaz de envolver e capacitar todas as partes”, sendo essa a dinâmica, que contribuiu para os resultados alcançados.
No âmbito do desenvolvimento do Projeto no terreno, a enfermeira do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), Arco Ribeirinho, Unidade de Saúde Pública, Diana Chaves e Alexandra Luís, em representação da Associação Mulheres Sem Fronteiras, deram nota dos desafios, ambições futuras e dos resultados.
Resultados já alcançados:
- 60 profissionais integrados/as na rede de profissionais de saúde com formação específica sobre mutilação genital feminina;
- 68 ações de formação, abrangendo 1176 profissionais;
- Atividades de prevenção e sensibilização na Escolas Secundárias da Amadora e Baixa da Banheira, bem como na Escola Profissional Gustave Eiffel;
- Novos recursos e instrumentos, tal como um circuito de referenciação entre hospital e centros de saúde;
- Novo Curso de Pós-Graduação: Mutilação Genital Feminina, Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade Nova de Lisboa 2020;
- Designação de profissionais de saúde: 2 em cada Agrupamento de Centros de Saúde;
- 29 profissionais de saúde, a trabalhar no terreno, concluíram o Curso de Pós-Graduação em Saúde Sexual e Reprodutiva: Mutilação Genital Feminina;
- Diversas atividades de formação e sensibilização para vários públicos e realização de questionários a profissionais de saúde, a fim de diagnosticar necessidades;
- Participação de estruturas e profissionais de saúde na campanha nacional “Não Corte o Futuro!”.
No contexto de capacitar os profissionais de saúde, por forma a desenvolverem a sua intervenção a nível local, foi ainda apresentada a nova Pós-Graduação: Mutilação Genital Feminina, pela médica Interna de Saúde Pública e Professora na Escola Nacional de Saúde Pública, Andreia Leite, ocasião que incluiu o momento de assinatura da Adenda ao Protocolo do “Projeto Práticas Saudáveis” e a assinatura do Protocolo da Pós-Graduação: Mutilação Genital Feminina.
Numa lógica de alargamento do âmbito geográfico do “Projeto Práticas Saudáveis”, foi oficializada a junção às ACES - Amadora, Arco Ribeirinho, Sintra, Loures-Odivelas e Almada-Seixal, mais cinco ACES da área da Grande Lisboa - Cascais, Estuário do Tejo, Lisboa Central, Lisboa Ocidental, Oeiras e Lisboa Norte.
O ACM, a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) são as entidades coordenadoras e signatárias deste Protocolo de Cooperação para uma Atuação Integrada na Prevenção e Combate à Mutilação Genital Feminina.
O Secretário de Estado da Saúde, António Sales, evidenciou, ainda, que é essencial continuar a combater a desinformação, pois “um cidadão informado e sensibilizado é garantidamente um cidadão mais responsável e mais integrado na vida em comunidade”. 
 

 


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