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A Presença Africana em Portugal

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A Presença Africana em Portugal
O ACM promoveu, no âmbito da Década Internacional de Afrodescendentes das Nações Unidas (2015-2024), o lançamento de duas publicações sobre a Presença Africana em Portugal, na quarta-feira, dia 17 de julho, nos Paços do Concelho, em Lisboa. A Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, o Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, e a Vogal do Conselho Diretivo do ACM, Romualda Fernandes, participaram na iniciativa que incluiu uma visita guiada a alguns dos marcos da presença africana em Lisboa.
Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana Séculos XV-XXI” e “A Presença Africana em Portugal, Uma História Secular: Preconceito, Integração, Reconhecimento (Séculos XV-XX)” são os títulos da autoria de Isabel Castro Henriques, apresentados na atividade promovida pelo ACM, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Batoto Yetu Portugal.
A visita guiada, criada a partir dos quatro percursos descritos no Roteiro, percorreu alguns dos marcos da presença africana em Lisboa, nas suas várias vertentes. Do “poder, comércio e lazer”, no Cais do Sodré, Terreiro do Paço, Campo das Cebolas e Chafariz d’El Rei, à “Lisboa da Liberdade”, no Largo D. Luís Primeiro (Estátua do Marquês de Sá da Bandeira com Fernanda do Valle), passando pelos “quotidianos populares” e as “práticas sociais e religiosas”, no Largo e Igreja de São Domingos, Igreja da Graça (com destaque para o altar da Irmandade do Rosário dos Pretos e os Santos Negros) e no Largo Sousa Martins, e abeirando o “Bairro do Mocambo, invenção Luso-africana”, Largo de Camões, Chiado e Bairro Alto.
Isabel Castro Henriques é presidente do Centro de Estudos Africanos da História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) e investigadora do Centro de História da Universidade de Lisboa, membro do Comité Científico Internacional do Projeto UNESCO "A Rota do Escravo" (Paris) e presidente do Comité português do mesmo projeto.
A Década Internacional de Afrodescendentes surge da Declaração e Programa de Ação de Durban, da 3.ª Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância, assentando nos domínios: reconhecimento, justiça, desenvolvimento e discriminação múltipla ou agravada das pessoas de descendência africana. Neste âmbito, as Nações Unidas urgem os Estados a desenvolver atividades em prol do pleno aproveitamento dos direitos económicos, sociais, culturais, civis e políticos de pessoas de descendência africana, bem como a sua participação plena e igualitária em todos os aspetos da sociedade.

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