O grupo constituído em torno do projeto “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina” reuniu esta quarta-feira, dia 20 de fevereiro, no CNAIM de Lisboa, com o objetivo de concertar estratégias de ação, nos cinco territórios abrangidos pelo seu eixo de intervenção (Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo (Arco Ribeirinho), Almada, Amadora, Loures-Odivelas e Sintra), em conjunto com as Organizações Não Governamentais (ONG) e os pontos focais dos respetivos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES).

O Encontro, que contou com  a presença da Vogal do Conselho Diretivo do ACM, Romualda Fernandes, incluiu a participação de profissionais de saúde que frequentaram anteriores edições do Curso de Pós-Graduação com especialização em Mutilação Genital Feminina (MGF), que relataram as experiências e debateram futuras ações a realizar este ano, no âmbito deste projeto coordenado pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), ACM e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT).

O projeto “Práticas Saudáveis” tem como objetivos centrais potenciar e articular a experiência e aprendizagem adquirida a nível nacional e local na prevenção da MGF e no apoio às mulheres sujeitas a esta prática, bem como aplicar e consolidar recursos, redes e métodos que garantam uma incorporação adequada deste trabalho na política nacional e local, no funcionamento de serviços públicos e nas ações de todas as entidades envolvidas.

Destaque-se que o combate às práticas tradicionais nefastas, como a MGF, casamentos infantis, precoces e forçados, é uma das orientações assumidas pela Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não-Discriminação 2018-2030 – Portugal +.