Exposição de Pintura de Erika Jâmece destaca as mulheres Migrantes em Portugal
A assinalar o mês dedicado ao Reconhecimento dos Direitos Humanos das Mulheres e para promover a presença das mulheres migrantes em Portugal, dando visibilidade às diversas dimensões dos seus trabalhos, o ACM inaugurou, no dia 22 de março, na Janela Intercultural do CNAIM de Lisboa, a exposição “Renascer”, da artista Plástica angolana Erika Jâmece. A ocasião contou com a presença da Vogal do Conselho Diretivo do ACM, Romualda Fernandes, e do Coordenador do Núcleo de Apoio à Integração de Migrantes, do ACM, Mário Ribeiro.
Natural de Luanda, Erika Jâmece tem dedicado toda a sua formação às Artes e
à Estética, sendo de destacar a sua passagem pelo INFAC – ENAP (Instituto Nacional de Formação Artística e Cultural - Escola nacional de Artes Plásticas, em Luanda) e pelo INEP - Instituto de Ensino Profissional Intensivo, em Lisboa.
A artista, que se reparte por Angola e Portugal, é conhecida em alguns círculos artísticos como a “Rainha do Hongolo”, que em kimbudo (uma das línguas nativas de uma das etnias de Angola, significa Arco-Iris). Com efeito, "a cor, a liberdade criativa e a raiz africana definem toda a sua produção artística", que se estende pelos domínios da Pintura, da Gravura e da Tapeçaria.